"Depois de mais uma reunião da UE alguns Ministros, para "aliviar" a pressão, resolvem passar pelo Louvre e, alguns deles param meditativos perante uma excelente pintura de Adão e Eva no Paraíso.
Desabafa Angela Merkel: - Olhem, que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... São necessariamente estereótipos alemães.
Imediatamente Sarkozy reagiu: - Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... Ela tão feminina... Ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Só poderiam ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o Gordon Brown arrisca: - Of course not! Notem... A serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.
Depois de alguns segundos mais de contemplação, Sócrates exclama: - Não concordo. Reparem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma simples maçã para comer... Não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Não tenham a menor dúvida, são portugueses!"
Roubado das Conversas do Bruno
Após uma semana de trabalho, chega o fim de semana, para aliviar o stress, e nada melhor que utilizar o nosso Primeiro para isso.
Recebida por email.
-Tou??? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas...
- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto,funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'!Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Fooodasss Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, nolado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai pró....ca
- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?...Desligou....
José Sócrates gostaria de ser recordado como o líder que deixou na esquerda a marca de seriedade e competência que parecia ser apanágio da direita. Fiel à sua matriz ideológica, socialista, prometeu um estado eficaz e sério, uma administração pública capaz e ao serviço dos cidadãos. Volvidos três anos e meio sobre a sua posse, os resultados são frustrantes, a imagem do primeiro-ministro esboroa-se.
Em campanha eleitoral, o secretário-geral do PS prometera o choque tecnológico, o combate sem tréguas ao desemprego, com a criação de 150 mil novos postos de trabalho, e o não aumento de impostos. Ao invés, subiu o IVA e obrigou mais de 150 mil portugueses a procurar emprego no exterior, num movimento migratório só comparável ao dos últimos anos da ditadura. O choque tecnológico resume-se a uma distribuição populista de computadores, num estilo plagiado de Valentim Loureiro.
Sócrates empurra-nos para o abismo. A reforma da administração pública foi um flop. Temos hoje um estado ainda maior, mais pesado e mais caro: aumentou a despesa corrente e o número de funcionários não diminuiu significativamente. A justiça continua paralisada, as forças de segurança inoperantes. O sistema público de educação transformou os professores em burocratas, desvalorizando-os e desresponsabilizando-os. Os gastos estatais em saúde aumentam e os beneficiários não são os utentes, mas sim os grupos privados de saúde, laboratórios e farmácias. O Simplex, programa que prometia desburocratizar a administração pública, é uma miragem. Prevalece e reforça-se a cultura centralista e burocrática, ao ponto de, ainda em 2008, ser o Ministério da Educação a regulamentar as podas das árvores nos recreios das escolas de Bragança ou Melgaço. Os portugueses estão mais pobres, o estado mais ineficaz, o país sem estratégia.
Durante algum tempo e à força de muita propaganda, subsistiu a imagem de eficácia de Sócrates. Com o seu ar sisudo, apropriou-se do arquétipo do político austero, competente, magro, na senda de Salazar ou Cavaco Silva. Renegava assim a sua origem afectiva, de esquerda, e o padrão do político permissivo, bonacheirão e anafado, desempenhado pelos incapazes Mário Soares ou Guterres. Só que a postura de competência e determinação jamais tiveram tradução na acção do seu governo. Ao cair da máscara, percebe-se que Sócrates é um novo Guterres, disfarçado de Cavaco. Um bom disfarce num óptimo actor. Mas só isso.
Paulo Morais
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Paulo%20Morais
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. A oposição que o PSD gost...