Terça-feira, 7 de Outubro de 2008

O Plano Tecnológico Da Educação Em Movimento

 

"Sou colega na Escola Secundária André de Gouveia, em Évora. Aquela que, no final do passado ano lectivo, teve a visita do Engenheiro (?) e da  sua amada ministra para implementação do Plano Tecnológico, com não sei quantos quadros interactivos e net em toda a escola, com a DRAlentejo toda lá em peso para compensar a ausência quase total do corpo docente e, assim, dar a entender perante as câmras que estava muita gente…

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Ora bem, passadas que estão mais de duas semanas de aulas deste novo ano lectivo, os quadros interactivos não funcionam e a escola não tem net em lado nenhum…
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Segundo ouvi dizer, o PCE chegou a pedir para não iniciar a 15 de Setembro porque a escola não estava em condições de abrir, mas a DRAlentejo não autorizou o adiamento. Vai daí, andamos todos sem internet e, na primeira semana, houve mesmo professores que tiveram que dar aulas em salas sem quadros! Isto porque, por imposição do Engenheiro (?) e da sua amada ministra, os quadros de giz saíram e colocou-se, em sua substituição, o famoso avanço tecnológico, que tinha que ficar mesmo ao centro da sala para aparecer bem na peça que as tv’s iriam mostrar naquele dia…
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As reclamações choveram e, claro, lá voltaram os quadros de giz (ou de caneta), mas colocados a um canto da sala, o que obriga a que todos os alunos tenham que ocupar as filas laterais da sala para poderem ver alguma coisa.
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Enfim, aqui ficou o exemplo de uma escola que até funcionava muito bem em termos de acesso à internet e que até tinha já dois quadros interactivos que algumas pessoas já utilizavam de vez em quando. Passámos, com o Plano Tecnológico, à Idade da Pedra. O que funcionava deixou de funcionar, a partir do momento em que o Engenheiro (?) e a sua amada ministra lá puseram os pés. Mais: parece também que, como do pacote do PTec fazem parte não sei quantos metros de fibra óptica, houve que desinstalar a que a escola já tinha (e que funcionava) e instalar a do pacote (que não funciona). Outra: como os novos cartões para alunos e professores que vieram substituir os que tínhamos (e que funcionavam) não funcionam, voltou toda a gente a ter que andar com dinheiro na escola. Ainda outra: parece que os colegas (poucos) que tinham formação para usar os quadros interactivos e que, esporadicamente, quando necessário, utilizavam, vão deixar de poder utilizar porque, afinal, os do Engenheiro (?) e da sua amada ministra funcionam (ou melhor: não funcionam) com outro sistema.
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Confuso? Bem-vindo ao maravilhoso mundo do governo do Engenheiro (?) e da sua amada ministra.
Pergunto-me: nas outras escolas, também vítimas da intervenção do governo, as coisas estão a funcionar?
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Professor devidamente identificado, mas que prefere o anonimato."
 
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publicado por brunomiguelqueiros às 17:32
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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008

Mas há dúvidas?

 

Nos dias de hoje, e mesmo ao longo dos tempos, os professores não são apenas um instrumento de educação, mas também são: formadores, educadores, amigos, pais, psicologos, etc. A comprovar isto está a seguinte notícia:

 

Professores são profissão em que portugueses mais confiam

 

 

Os professores são a profissão em que os portugueses mais confiam e também aquela a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).

Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.

Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas 7 por cento.

Relativamente à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32 por cento), os intelectuais (28 por cento) e os dirigentes militares e policiais (21 por cento), surgindo em último lugar, com 6 por cento, as estrelas desportivas ou de cinema.

A confiança dos portugueses por profissões não se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental, onde 44 por cento dos inquiridos confiam nos professores, seguindo-se tal como em Portugal os líderes militares e policiais, com 26 por cento.

Os advogados, que em Portugal apenas têm a confiança de 14 por cento dos inquiridos, vêm em terceiro lugar na Europa Ocidental, com um quarto dos europeus a darem-lhes a sua confiança, seguindo-se os jornalistas, que são confiáveis para 20 por cento.

Em ultimo lugar na confiança voltam a estar os políticos, com 10 por cento.

A nível mundial, os professores são igualmente os que merecem maior confiança, de 34 por cento dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27 por cento) e os dirigentes militares e da polícia (18 por cento).

Uma vez mais, os políticos surgem na cauda, com apenas 8 por cento dos 61.600 inquiridos pela Gallup, em 60 países, a darem-lhes a sua confiança.

Os professores surgem na maioria das regiões como a profissão em que as pessoas mais confiam.

Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70 por cento dos inquiridos, bastante acima dos 48 por cento dos professores, e para os responsáveis militares e policiais no Médio Oriente, que reúnem a preferência de 40 por cento, à frente dos líderes religiosos (19 por cento) e professores (18 por cento).

A Europa Ocidental daria mais poder preferencialmente aos intelectuais (30 por cento) e professores (29 por cento), enquanto a nível mundial voltam a predominar os professores (28 por cento) e os intelectuais (25 por cento), seguidos dos líderes religiosos (21 por cento).

A Gallup perguntou «em qual deste tipo de pessoas confia?», indicando como respostas possíveis políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, jornalistas, advogados, professores e sindicalistas ou «nenhum destes», tendo esta última resposta sido escolhida por 28 por cento dos portugueses, 26 por cento dos europeus ocidentais e 30 por cento no mundo.

A Gallup questionou «a qual dos seguintes tipos de pessoas daria mais poder no seu país?», dando como opções políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, estrelas desportivas, músicos, estrelas de cinema, intelectuais, advogados, professores, sindicalistas ou nenhum destes.

A opção «nenhum destes» foi escolhida por 15 por cento em Portugal, 19 por cento na Europa Ocidental e 23 por cento a nível internacional.

Diário Digital / Lusa

25-01-2008 12:11:00

 

 

Fonte da notícia

sinto-me:
música: Enter Sandman - Metallica

publicado por brunomiguelqueiros às 14:42
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